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Sensoriamento Remoto Aplicações?

Sensoriamento Remoto aplicações, você acabou de encontrar um artigo definitivo a respeito do tema. Com a leitura do mesmo você aprenderá:

Prossiga a leitura com máxima atenção.

 

Sensoriamento remoto aplicações – O sensoriamento remoto

O Sensoriamento remoto é o conjunto de técnicas que possibilita a obtenção de informações sobre alvos sem a necessidade de contato direto com os mesmos.

Alvos estes que podem ser objetos, áreas ou fenômenos naturais ou artificiais.

Para a obtenção das informações necessárias, o sensoriamento remoto registra a interação da radiação eletromagnética com o alvo.

Com isso, uma vez que o espectro eletromagnético é conhecido, o resultado da interação do mesmo com o alvo revelará uma série de informações sobre o mesmo.

Antes de vermos as diferentes sensoriamento remoto aplicações, vamos conceituar o sensoriamento remoto.

 

Sensoriamento remoto aplicações – Definição

O sensoriamento remoto, conforme mencionado anteriormente, baseia-se no comportamento espectral dos alvos para a obtenção de informações dos mesmos sem o contato físico com estes.

As primeiras utilizações do sensoriamento remoto foram via a utilização de fotografias aéreas tiradas através da utilização de balões. Com o tempo, a tecnologia evoluiu, sendo que atualmente utiliza-se principalmente satélites e drones.

Além disso, o avanço tecnológico está possibilitando a utilização do sensoriamento remoto para o obtenção de dados em tempo real, o que possibilita uma maior velocidade nos processos de tomada de decisão.

Um bom exemplo disso é a agricultura de precisão, na qual os novos sensores estão possibilitando a determinação de uma série de índices de vegetação, como, por exemplo, o Índice NDVI e a obtenção de uma série de outras informações em tempo real.

 

Sensoriamento remoto aplicações

O sensoriamento remoto é muito utilizado para:

A utilização do mesmo baseia-se no conhecimento do comportamento espectral dos alvos.

Desta maneira, uma vez que se conhece o comportamento espectral dos diferentes alvos, é possível obter-se dados sem o contato físico com os mesmos.

Ou seja, um sensor orbital ou sub-orbital consegue obter dados que serão utilizados em processos de tomada de decisão.

Para entendermos melhor as sensoriamento remoto aplicações, precisamos entender como que os sistemas sensores funcionam.

 

Sensoriamento remoto aplicações – Funcionamento dos sistemas sensores

Três elementos são fundamentais para o funcionamento de um sistema de sensoriamento remoto:

Pelo princípio da conservação da energia, quando a radiação eletromagnética incide sobre a superfície de um material, parte dela será refletida por esta superfície, parte será absorvida e parte pode ser transmitida. Isso caso a matéria possua alguma transparência.

A soma desses três componentes (Reflectância, Absortância e Transparência) é sempre igual a intensidade da energia incidente.

O que nossos olhos percebem como cores diferentes é na verdade a radiação eletromagnética de comprimentos de onda diferentes.

Estes intervalos também são conhecidos como “regiões”, sendo que abaixo do vermelho está a região do infravermelho, e logo acima do azul está o ultravioleta.

Como base no conhecimento do espectro eletromagnético e do comportamento espectral dos alvos, teremos as diferentes sensoriamento remoto aplicações.

Isso porque cada alvo possui uma assinatura espectral distinta. Uma espécie de digital espectral, que serve para identificar os diferentes alvos.

Desta maneira, ao longo do tempo exaustivos estudos foram realizados através da utilização, principalmente de espectrorradiômetros.

Com base nos mesmos, organizou-se uma complexa biblioteca com assinaturas espectrais dos mais variados tipos de alvos.

Por exemplo, elementos artificiais, como:

E também a respeito dos diferentes elementos naturais:

Muito mais do que isso, exaustivos estudos foram realizados a respeito do comportamento espectral das diferentes cultivares agrícolas.

Desta maneira, os especialistas da área conhecem os comportamento espectrais das mesmas sobre as mais variadas situações.

Por exemplo:

Também conseguem prever a produtividade com antecedência e identificar doenças antes que as mesmas sejam visíveis a olho nu.

 

Sensoriamento remoto aplicações – O uso de drones

Nos últimos anos nós vimos os drones invadirem o mercado, o que barateou a utilização de técnicas de sensoriamento remoto.

Com isso, vimos aumentar drasticamente o número de sensoriamento remoto aplicações.

Por exemplo, na agricultura de precisão é possível fazer-se voos semanais ou no máximo a cada 2 semanas.

Isso possibilita a obtenção de uma série de dados espectrais da cultura alvo.

Dados estes que possibilitam saber-se o estado de sanidade da cultura e, como consequência, agir-se o mais rápido possível, minimizando-se perdas e aumentando-se a produtividade.

Uma outra área que surgiu e se popularizou foi a topografia com drones. Isso porque estes aparelhinhos voadores conseguem mapear em poucas horas, áreas que levariam dias para serem mapeadas com a utilização de receptores GNSS ou de estações totais.

 

Sensoriamento remoto aplicações – Resolução dos sensores

A resolução dos sensores remotos possui grande importância quando se fala em sensoriamento remoto aplicações.

Isso porque a utilização do sensoriamento remoto para determinada aplicação dependerá diretamente dos 4 tipos de resolução espacial existentes. São elas:

A resolução espacial diz respeito à capacidade do sensor em dividir ou resolver os elementos na superfície terrestre.

Quanto melhor a resolução espacial, maior o nível de detalhe observado.

A resolução espectral caracteriza a capacidade do sensor em operar em varias bandas espectrais. Os sensores que operam em centenas de bandas são conhecidos como hiper-espectrais.

A resolução radiométrica está relacionada ao nível de sensibilidade do sensor em detectar pequenas variações radiométricas.

A resolução temporal é definida em função do tempo de revisita do sensor para um mesmo ponto da superfície terrestre.

Caso deseje aprender mais a respeito dos diferentes tipos de resolução existentes é só acessar os links acima.

 

Sensoriamento remoto – Mais algumas aplicações

De acordo com o site 2 engenheiros, entre os diferentes dados obtidos via sensoriamento remoto temos:

A lista de parâmetros é grande e se estende por disciplinas como agricultura, arqueologia, engenharia civil, climatologia, monitoramento de desastres naturais e da poluição, caracterização do solo, oceanografia, glaciologia e mapeamento de recursos hídricos.

Normalmente as informações geradas se tornam uma imagem digital, facilitando o manuseio dos dados em meio computacional e, aumentando a atuação do campo “Processamento Digital de Imagens”, que faz parte do Sensoriamento Remoto.

Na realidade, as imagens brutas dos sensores passam por várias etapas de tratamento antes de serem disponibilizadas, sofrendo calibrações em relação à superfície terrestre, a remoção de efeitos de propagação da atmosfera e ruídos (REES, 2013).

 

Artigos a respeito do tema

Lembrando que aqui no blog eu possuo vários artigos a respeito do sensoriamento remoto. Seguem os links de acesso a 4 deles:

> Tipos de Sensoriamento Remoto…

> O Sensoriamento Remoto: Conceitos e Aplicações…

> Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento…

> Sensoriamento Remoto pdf: 6 livros que você deveria ler…

 

Conheça os diferentes satélites, suas características e aplicações

Também possuo artigos a respeito dos diferentes satélites e suas aplicações. Separei alguns deles para você:

> RapidEye: Histórico, Características e Aplicações…

> Alos: Conheça este fabuloso satélite e suas imagens…

> CBERS 4 e CBERS 4a: História e Aplicações…

> Landsat: histórico e aplicações…

> Ikonos: imagens, características e aplicações….

> GeoEye: um poderoso satélite com resolução espacial submétrica…

> QuickBird: Um satélite com uma alta resolução…

> Wordview: tudo que você precisa saber a respeito…

> Sentinel: histórico, características e aplicações…

Além disso, possuo vários cursos e livros práticos.

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Entre eles, o Curso de Confecção de Plantas Topográficas. Um curso prático com o qual você vai aprender a produzir as 15 diferentes plantas produzidas em um escritório de topografia.

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