Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, você acabou de encontrar um artigo definitivo a respeito destas temáticas.
Com a leitura do mesmo você aprenderá:
- O que é o Geoprocessamento;
- O que é o Sensoriamento Remoto;
- Qual a importância destas tecnologias;
- Quais as aplicações das mesmas;
- E muito mais.
Vou abrir meu baú do tesouro. Prossiga a leitura com máxima atenção.
Geoprocessamento e Sensoriamento remoto – O que é o Geoprocessamento
Fonte da imagem: https://www.geoaplicada.com/geoinformatica-geoprocessamento-e-geotecnologias/o_que_e_geoprocessamento/
A própria palavra Geoprocesamento em sua etimologia diz o que o Geoprocessamento é.
No caso, “Geo” significa terra e “processamento“, o processamento em ambiente computacional.
Ou seja, o Geoprocessamento preocupa-se com o processamento de dados geoespaciais.
Geoprocessamento e Sensoriamento remoto – O que é o Sensoriamento remoto
O Sensoriamento Remoto é o conjunto de técnicas que possibilita a obtenção de informações sobre alvos sem a necessidade de contato físico com os mesmos.
Alvos estes que podem ser objetos, áreas ou fenômenos naturais ou artificiais.
Para a obtenção das informações necessárias o sensoriamento remoto registra a interação da radiação eletromagnética com o alvo, de certa maneira que uma vez que o espectro eletromagnético é conhecido, o resultado da interação do mesmo com o alvo revelará uma série de informações sobre o mesmo.
As primeiras utilizações do sensoriamento remoto foram via a utilização de fotografias aéreas tiradas através da utilização de balões.
Com o tempo a tecnologia evoluiu, sendo que atualmente utiliza-se principalmente satélites e drones.
Além disso, o avanço tecnológico está possibilitando a utilização do sensoriamento remoto para o obtenção de dados em tempo real, o que possibilita uma maior velocidade nos processos de tomada de decisão.
Um bom exemplo disso é a agricultura de precisão, na qual os novos sensores estão possibilitando a determinação do Índice NDVI e a obtenção de uma série de outras informações em tempo real.
Geoprocessamento e Sensoriamento remoto – A importância destas tecnologias
O Geoprocessamento e o sensoriamento remoto possibilitam a identificação de características físicas e biológicas dos alvos, sem que seja necessário ter-se contato físico com os mesmos.
Também possibilitam a geração de mapas digitais e temáticos.
Além disso, imagens de sensoriamento remoto podem ser utilizadas em processos de tomada de decisão através da utilização de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) e da modelagem dinâmica espacial.
No caso, o SIG é um sistema que engloba pessoas, dados, software e hardware, permitindo a utilização e o armazenamento de dados geoespaciais.
Com isso, o sensoriamento remoto e o geoprocessamento fazem parte de um dos principais conjuntos tecnológicos da atualidade, as geotecnologias.
A utilização conjunta de técnicas de sensoriamento remoto e de poderosos softwares de Geoprocessamento está revolucionando a maneira como profissionais de vários ramos do conhecimento trabalham.
Isso porque estas tecnologias fornecem um ângulo único para o entendimento dos mais variados fenômenos que acontecem na superfície terrestre.
Aplicações do geoprocessamento e do sensoriamento remoto
Como exemplos de aplicações do SIG e do sensoriamento remoto temos a realização de estudos ambientais e urbanos.
Atualmente existem diversos satélites os quais mesmo estando em órbita, possibilitam a obtenção de imagens de alta resolução, as quais possuem uma resolução espacial submétrica.
Muitos destes satélites possuem uma alta resolução temporal, sendo que existem sistemas cuja taxa de revisita é diária ou quase diária.
Esta alta taxa de revisita possibilita o acompanhamento dos diferentes fenômenos ambientais e a modelagem dos mesmos.
Por exemplo, um incêndio pode ser acompanhado diariamente. Ou ainda, o deslocamento de um mancha de petróleo, a qual é oriunda do vazamento de um navio.
Isso sem falar do monitoramento de eventos naturais diversos.
As imagens oriundas de satélites de alta resolução também podem ser utilizadas para a produção de mapas temáticos, os quais possuem os diferentes usos do solo.
Quando utilizadas em um SIG, os dados oriundos do sensoriamento remoto são correlacionadas com outras camadas de dados, possibilitando assim a obtenção de informações únicas, as quais podem ser utilizadas por especialistas das mais variadas áreas.
Nos últimos anos os drones se popularizaram e invadiram o mercado, sendo que juntamente com os mesmos surgiu toda uma nova gama de aplicações que se baseiam na utilização do sensoriamento remoto, da fotogrametria digital e do geoprocessamento.
Como exemplos temos a agricultura de precisão, a qual a partir dos dados obtidos via sensoriamento remoto, produz uma série de índices de vegetação, os quais possibilitam o acompanhamento das plantações.
Enfim, perceba que quando se fala em sensoriamento remoto e geoprocessamento, estas tecnologias estão revolucionando e sendo utilizadas por profissionais das mais variadas áreas.
Geoprocessamento e Sensoriamento remoto – Principais satélites de sensoriamento remoto
Aqui no blog eu possuo diversos artigos a respeito dos diferentes satélites e sensores utilizados no sensoriamento remoto e fotogrametria. Seguem os mesmos.
> Pléiades: Histórico, Características e Aplicações…
> Planet: a maior e mais poderosa constelação de satélites de alta resolução existente…
> Alos: Conheça este fabuloso satélite e suas imagens…
> CBERS 4 e CBERS 4a: história e aplicações…
> Landsat: histórico e aplicações…
> Ikonos: imagens, características e aplicações….
> GeoEye: um poderoso satélite com resolução espacial submétrica…
> QuickBird: Um satélite com uma alta resolução…
> Wordview: tudo que você precisa saber a respeito…
> PALSAR: satélite de observação da terra…
Também possuo uma série de cursos práticos e de livros.
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Entre eles, o Curso de Confecção de Plantas Topográficas. Um curso prático com o qual você vai aprender a produzir as 15 diferentes plantas produzidas em um escritório de topografia.
Espero que o artigo tenha sido útil e relevante para você. Gratidão por você ter lido o mesmo. 🙏
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Módulo 9: layout de mapas – criando um mapa de bacias e sub bacias hidrográficas
Módulo 10: delimitação de bacias hidrográficas
Módulo 11: demarcação urbanística no QGIS
Módulo 12: mapa de classes de declividade (com MDE – Alos Palsar)
Módulo 13: mapa de prospecção de áreas para instalação de usinas solares fotovoltaicas
Módulo 14: elaborar mapa de classes de solo
Módulo 15: elaborar mapas de classes de fatores limitantes à mecanização agrícola dos solos