Ângulo zenital: o que é e para que serve?
O ângulo zenital nada mais é do que um dos ângulos verticais de um teodolito ou estação total.
Na realidade, a topografia é dividida em ângulos horizontais e ângulos verticais, sendo que os ângulos verticais se dividem em ângulo zenital e ângulo nadiral.
A diferença entre os 2 está no local em que o equipamento é zerado, no topo ou no pé da linha que passa pelo centro do equipamento.
Antes de entendermos melhor o ângulo zenital, vamos entender os diferentes ângulos existentes na topografia porque assim você entenderá melhor este ângulo.
Ângulo zenital – Ângulos horizontais
Os ângulos horizontais existentes na topografia podem serem internos ou externos.
Ângulos internos
Os ângulos internos normalmente são medidos em poligonais fechadas, sendo que para isso o aparelho deve estar corretamente estacionado, nivelado e centrado sobre um dos pontos.
O procedimento para a leitura de um ângulo utilizando-se um teodolito eletrônico ou uma estação total consiste em:
- Executar a pontaria (fina) sobre o ponto a vante (primeiro alinhamento);
- Zerar o círculo horizontal do aparelho nesta posição (procedimento padrão Hz = 000°00’00”);
- Liberar e girar o aparelho (sentido horário ou anti-horário), executando a pontaria (fina) sobre o ponto a ré (segundo alinhamento);
- Anotar ou registrar o ângulo (Hz) marcado no visor LCD que corresponde ao ângulo horizontal interno medido.
Ângulos externos
Os ângulos externos também são medidos em poligonais fechadas, sendo que para a medição de um ângulo horizontal externo o aparelho deve ser estacionado, nivelado e centrado sobre um dos pontos que a definem.
Desta maneira, a litura dos ângulos externos com a utilização de um teodolito eletrônico ou de uma estação total consiste em:
- Executar a pontaria (fina) sobre o ponto a ré (primeiro alinhamento);
- Zerar o círculo horizontal do aparelho nesta posição (procedimento padrão ® Hz = 000°00’00”);
- Liberar e girar o aparelho (sentido horário ou anti-horário), executando a pontaria (fina) sobre o ponto a vante (segundo alinhamento);
- Anotar ou registrar o ângulo (Hz) marcado no visor LCD que corresponde ao ângulo horizontal externo medido.
Ângulo de deflexão
O ângulo de deflexão é um ângulo horizontal que varia de 0° a 180°. O mesmo é o ângulo formado entre o alinhamento à vante e o prolongamento do alinhamento à ré e pode ser:
- Positivo, ou à direita, se o sentido de giro for horário;
- Negativo, ou à esquerda, se o sentido de giro for anti-horário.
Além disso, também temos o Método da repetição e o método da reiteração.
Ângulo zenital – Método de repetição
Segundo ESPARTEL (1977) e DOMINGUES (1979) este método consiste em visar sucessivamente os alinhamentos a vante e a ré de um determinado ponto ou estação, fixando o ângulo horizontal lido e tomando-o como partida para a medida seguinte.
Entenda melhor o método de repetição a partir da imagem abaixo que é um print da apostila do professor Lucio, da Universidade federal dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri.
Método da Reiteração
Segundo ESPARTEL (1977) e DOMINGUES (1979) o método da reiteração consiste em visar sucessivamente os alinhamentos a vante e a ré de um determinado ponto ou estação, tomando como partida para a medida do ângulos horizontal intervalos regulares do círculo.
Ângulo zenital – Ângulos Verticais
Como descrito anteriormente, os ângulos verticais são divididos em ângulos nadirais e zenitais.
Normalmente a estação total ou teodolito será um dos 2, dependendo se a mesma está zerada na parte de cima ou na parte de baixo da linha que cruza pelo seu centro e vai em direção ao centro da terra.
Ângulo zenital
Quando a origem estiver no zênite. Ou seja, na parte superior da linha que atravessa pelo centro do equipamento e vai em direção ao centro da terra.
Ângulo nadiral
Quando a origem estiver no Nadir. Ou seja, na parte inferior da linha que atravessa pelo centro do equipamento e vai em direção ao centro da terra.
Na imagem abaixo, que utiliza uma pessoa de exemplo, você pode ver o zênite e o nadir.
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