Produção de mapas: 3 erros normalmente cometidos
Produção de mapas: você já abriu um software de geoprocessamento e após poucos cliques simplesmente se travou?
Está tentando aprender a utilizar os mesmos e dominar a produção de mapas.
Porém, abrir o QGIS ou o ArcGIS até parece uma seção de tortura?
Se isso acontece com você, saiba que o motivo é a existência de 3 erros que você provavelmente esteja cometendo.
Confesso que eu mesmo cometi eles quando estava aprendendo a utilizar o ArcGIS e que acabei perdendo muito tempo e muito dinheiro neste processo.
Vamos entender que erros são estes.
Produção de mapas – Primeiro Erro – Falta Dos Conhecimentos Básicos Necessários
Aprender a utilizar o ArcGIS é parecido com a construção de um prédio.
Perceba que para se manter de pé, um prédio precisa ter fundações fortes. O problema é que as fundações estão escondidas pela terra. Com isso, nós não vemos as mesmas.
A utilização de softwares de geoprocessamento, da mesma maneira, exige o domínio de uma série de conhecimentos básicos. Sem os mesmos você irá abrir um software da área, tentar utilizar o mesmo, porém após poucos cliques, irá simplesmente se travar.
Isso acontece porque a carga de conhecimentos existente por trás de um software de geoprocessamento é imensa. É necessário dominar toda a parte de cartografia e de transformação de dados.
Eu mesmo, não sabia disso, sendo que minhas primeiras experiências foram aterrorizantes. Eu abria o software, tentava utilizar o mesmo, porém, após poucos cliques, simplesmente me travava.
Produção de mapas – Segundo erro – Não fazer o planejamento prévio
Este é outro erro que muitos profissionais cometem na produção de mapas. Se você está produzindo um mapa corriqueiro não tem porque fazer o planejamento prévio, pois você sabe exatamente quais são as etapas da produção do mapa.
O problema é quando você pega um projeto diferenciado.
A geração de produtos com softwares de Geoprocessamento é como se fosse um sistema.
Perceba que um sistema possui dados de entrada, processamentos e dados de saída.
Da mesma maneira, nós normalmente utilizamos um software de geoprocessamento porque queremos um resultado final. Ou seja, os dados de saída, porém, para isso precisaremos de dados de entrada e de um ou mais processamentos.
Perceba que o primeiro passo não é sair procurando loucamente por dados, mas sim planejar as etapas. Isso porque você não sabe quais são os dados de entrada e nem mesmo quais são os processamentos necessários.
Desta maneira, tendo como base o resultado almejado, você irá para a internet pesquisar por tutoriais, por vídeos e por passo a passos sobre o assunto.
O grande objetivo é modelar as etapas necessárias, entendendo quais são os dados de entrada e quais são os processamento necessários. Isso porque algumas vezes você terá que gerar produtos intermediários.
Isso sem falar da transformação entre diferentes sistemas de referência, da edição de dados, da projeção dos dados e da correção dos mesmos. Isso mesmo, dependendo dos dados com os quais você estiver trabalhando, será preciso fazer uma série de correções nos mesmos.
Através de uma minuciosa busca, pode ser que você não consiga encontrar tutoriais. Porém, provavelmente será mais fácil encontrar artigos científicos a respeito da aplicação que você pretende fazer.
Perceba que, diante disso, o ideal é tentar contratar uma consultoria que ajude você a entender quais são os dados de entrada e os processamentos necessários. Com isso, você conseguirá modelar as etapas.
Dependendo do que você estiver modelando, vale a pena pagar R$ 1.000,00 reais ou até mais do que isso pela consultoria de um profissional que já tenha obtido os resultados que você quer.
Eu digo isso porque a maioria das aplicações dos softwares de Geoprocessamento exigem conhecimentos avançados. Desta maneira, torna-se fácil cometer-se um erro, ou ficar 10, 15 dias patinando parado sem conseguir dominar as etapas necessárias.
Produção de mapas – O problema dos pontos cegos
Isso sem falar dos pontos cegos, que são os conhecimentos que você não sabe que são necessários. Descobrir onde os mesmos estão normalmente é a maior vantagem que se obtém ao participar de um treinamento ou contratar-se uma consultoria.
Somente após ter modelado as etapas necessárias é que você irá obter os dados necessários e fazer os processamentos, gerando o resultado final.
Quanto aos dados, os mesmos podem ser obtidos juntamente a órgãos públicos, a empresas ou produzidos por você mesmo.
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Terceiro erro – Focar na tarefa e não no resultado
Se você tomar cuidado para não cometer o segundo erro normalmente cometido na produção de mapas, provavelmente também não cometerá este erro. Porém, preste atenção, não ter um visão clara do resultado almejado é um erro brutal cometido por muitos profissionais.
O profissional coloca todo o foco na tarefa e com isso perde um tempo muito maior do que o necessário para obter o resultado final. Isso sem falar que muitas vezes o resultado final deixa a desejar.
Nós precisamos aprender a trabalhar de maneira diligente, focando no resultado e não na tarefa.
Pense comigo, se você quer ir do Brasil para os Estados Unidos não tem porque pegar um voo para a Europa. Então porque é que no nosso dia a dia nós nos comportamos desta maneira.
Na maioria das vezes gastamos uma elevada quantidade de dinheiro e, perdemos muito tempo, fazendo coisas que não são necessárias.
O resultado obtido esta diretamente relacionado a energia utilizada, logo precisamos aprender a colocar nossas energias nas coisas certas.
Aliás, um dos momentos nos quais cometemos o erro de não agir de maneira diligente é quando precisamos aprender algo novo. Como o aprendizado não pode ser mensurado, acabamos dando pouco valor para o mesmo e tentando aprender tudo na tentativa e no erro.
Eu mesmo fiz isso, em 2012 quando decidi aprender a utilizar o ArcGIS profissionalmente. Eu comecei a estudar loucamente, tentando dominar a utilização do mesmo.
O que aconteceu foi que perdi meses de minha vida neste processo. Isso quando que por menos de 500 reais, poderia ter feito um curso, aprendido a utilizar ele e ter passado logo para a ação, prestado dezenas de serviços e ganhando pelo menos 10 a 20 vezes mais do que o valor do curso que teria feito.
Aprendi da maneira mais amarga possível, porém, hoje não cometo mais este erro. Sempre que preciso aprender algo novo, procuro um perito no assunto e compro o curso ou contrato a consultoria dele, Isso porque sei que estarei ganhando meses ou até mesmo anos de vantagem ao fazer isso.
Lembre-se sempre disso, que a diferença está na ação e não no aprendizado, logo tente aumentar o máximo possível sua velocidade de aprendizado, pois desta maneira você poderá partir logo para a ação.
Seguem outros 2 artigos brilhantes sobre produção de mapas e a utilização do ArcGIS. provavelmente você irá ama-los. São eles:
> Georreferenciamento de dados: O guia definitivo…
> Elementos de um mapa: os 5 obrigatórios…
Lembrando que eu também possuo uma série de cursos práticos e de livros.
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Entre eles, o Curso de Confecção de Plantas Topográficas. Um curso prático com o qual você vai aprender a produzir as 15 diferentes plantas produzidas em um escritório de topografia.
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Gratidão por você ter lido o artigo. 🙏
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No mesmo, você vai aprender a utilizar o QGIS profissionalmente, aprendendo a produzir mapas que vão deixar seus clientes de queixo-caído.
Principais Conteúdos Abordados no Curso Online de QGIS
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Módulo 2: criando mapa de uso e ocupação do solo de propriedade rural
Módulo 3: cálculo de áreas, perímetros e distâncias de linhas no QGIS
Módulo 4: criando memorial descritivo de áreas e quadro analítico de forma automática no QGIS
Módulo 5: criando uma planta de macrozoneamento para licenciamento ambiental
Módulo 6: criando um mapa de proteção de área permanente (APP’s) de uma propriedade rural
Módulo 7: criando um mapa hipsométrico da sua área de interesse
Módulo 8: criando uma planta topográfica georreferenciada no QGIS
Módulo 9: layout de mapas – criando um mapa de bacias e sub bacias hidrográficas
Módulo 10: delimitação de bacias hidrográficas
Módulo 11: demarcação urbanística no QGIS
Módulo 12: mapa de classes de declividade (com MDE – Alos Palsar)
Módulo 13: mapa de prospecção de áreas para instalação de usinas solares fotovoltaicas
Módulo 14: elaborar mapa de classes de solo
Módulo 15: elaborar mapas de classes de fatores limitantes à mecanização agrícola dos solos