O mesmo foi desenvolvido e é regulado pela empresa Esri, porém apesar de ser proprietário é considerado um formato aberto.
Devido a esta característica, este formato de dados é considerado praticamente um formato universal, sendo o formato utilizado por diversos aplicativos de geoprocessamento.
Porém, mesmo deixando a desejar em vários aspectos, devido a facilidade de aprendizado e utilização, quando comparado a sistemas gerenciadores de banco de dados, como, por exemplo, o Oracle Spatial e o PostgreSQL, o shapefile ainda é o queridinho dos profissionais de Geoprocessamento.
Que informações um shapefile comporta
O shapefile pode descreve espacialmente qualidades de vetores através da utilização das primitivas gráficas ponto, linha e polígono, sendo que cada item normalmente possui atributos que o descrevem no arquivo DBF.
Na realidade, diferentemente da maioria dos formatos de arquivo, o shapefile é formado por uma coleção de arquivos, os quais possuem terminações diferentes, sendo armazenados no mesmo diretório.
Dentre estes arquivos, temos aqueles que são essenciais para a existência do shapefile e aqueles que possuem informações extras a respeito dos dados.
Arquivos essenciais de um shapefile
Existem três que todo shapefile deve ter para seu coreto funcionamento. São eles:
.shp: é o shapefile propriamente dito, porém, se distribuído separadamente não será capaz de exibir os dados armazenados. Isso porque a distribuição do mesmo deve ser feita juntamente com outros dois arquivos.
.shx: é o índice do arquivo, possuindo as características das geometrias. Este arquivo possibilita buscas mais rápidas.
.dbf: possui os atributos, sendo como que se fosse o banco de dados, possuindo os diferentes atributos das feições.
Estes 3 arquivos se complementam, sendo que em cada um deles, cada informação corresponde aos outros arquivos em sequência (o primeiro registro no arquivo .shp corresponde ao primeiro registro nos arquivos .shx e .dbf, e assim por diante).
Caso algum destes arquivos esteja faltando, ao tentar abrir o shapefile o software apresentará uma mensagem de erro.
Ou seja, se quando você baixar arquivos da internet não conseguir abrir os mesmos, provavelmente um destes 3 arquivos esteja faltando.
Eu já vi isso acontecer inclusive com arquivos baixados a partir do IBGE, onde que uma aluna do Treinamento ArcGIS Expert baixou um arquivo, porém o mesmo não tinha o arquivo .shx.
Arquivos secundários
Além dos 3 arquivos essenciais, um shapefile pode possuir alguns arquivos adicionais..
Porém, como disse, os mesmos não são obrigatórios, de certa maneira que se estiverem faltando, você conseguirá abrir o shapefile.
Com isso, ao abrir o mesmo, caso seja necessário, o software automaticamente gerará estes arquivos opcionais.
Entre os mesmos temos:
.prj (sistema de coordenadas e informações de projeção em um formato de texto bem conhecido ou WKT);
.idx (arquivo de indexação do AutoCAD, o mesmo formato de arquivo é utilizado por ESRI);
.sbn e .sbx (índice espacial);
.shp.xml (metadados geoespaciais no formato XML) e;
.cpg (código de arquivos de página).
Descrição técnica de um shapefile
A ESRI produziu um tutorial com 34 páginas contendo a descrição técnica do formato shapefile. Para acessar o mesmo é só clicar neste link.
Dica de amigo: diferentemente da maioria dos formatos de arquivo, o formato shapefile possui natureza binária. Ou seja, não é viável gerar-se o mesmo manualmente.
Normalmente, esses arquivos são gerados a partir da manipulação de dados nos diferentes softwares de Geoprocessamento.
Como abrir um shapefile
Para abrir um shapefile, você precisará utilizar um software de Geoprocessamento.
Os softwares de Geoprocessamento mais utilizados são o QGIS e o ArcGIS.
Um outro software simplesmente sensacional que você pode utilizar é o file magic. o mesmo é um software que abre mais de 200 formatos de arquivos diferentes.
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