PALSAR, você acabou de encontrar um artigo definitivo a respeito deste fabuloso satélite.
Com a leitura do mesmo você aprenderá:
- O que é o sensor ALOS PALSAR;
- Quando este fabuloso satélite foi lançado;
- Quais as características do mesmo;
- Qual a órbita e a capacidade de obtenção de dados;
- Quais as aplicações dos dados obtidos;
- E muito mais.
Vou abrir meu baú do tesouro. prossiga a leitura com máxima atenção.
PALSAR – Um poderoso e robusto sistema SAR
O sistema Alos PALSAR foi desenvolvido prioritariamente para fomentar pesquisas científicas e aplicadas na área de sensoriamento remoto.
O objetivo do programa foi prover o Japão e outros países da Ásia com dados cartográficos que pudessem oferecer subsídios a estudos diversos.
Aplicações do sensor Alos PALSAR
As principais aplicações do sensor Alos PALSAR são estudos de temas ligados ao:
- Desenvolvimento sustentável;
- Monitoramento de desastres naturais e
- Monitoramento de recursos naturais.
Como exemplos de aplicações também temos:
- Pesquisa e desenvolvimento (P&D);
- Pesquisas acadêmicas;
- Geologia;
- Geomorfologia;
- Mineração;
- Entre outras aplicações.
Lançamento do satélite ALOS
O satélite ALOS (Daichi) foi lançado em 24 de janeiro de 2006 pela Japan Aerospace Exploration Agency – JAXA a partir do centro espacial de Tanegashima (Japão).
O mesmo entrou na fase operacional e de fornecimento de dados ao público no dia 24 de outubro de 2006, com sua operação sendo concluída em 12 de maio de 2011.
O satélite Alos na realidade faz parte de uma sequência de satélites, sendo antecedido pelos satélites ADEOS e JERS-1.
Alos Palsar – Principais características do satélite Alos
Entre as principais características incorporadas ao satélite Alos temos:
- Grande velocidade;
- Capacidade de tratamento dos dados e;
- Precisão avançada na determinação de seu posicionamento espacial.
Para que o satélite consiga ter uma grande precisão em seu posicionamento especial, o mesmo possuiu um sistema de controle de órbita e atitude baseados em GPS de dupla frequência e rastreador de estrelas.
Sensor PALSAR
O satélite Alos contou com três sensores à bordo. São eles:
- ALOS (Daichi);
- Radiômetro PRISM ;
- Radiômetro multiespectral AVNIR-2.
O mesmo também foi equipado com o sensor de microondas PALSAR (Phased Array type L-band Synthetic Aperture Radar).
Neste artigo, eu focarei em mostrar o sensor PALSAR. Isso porque neste outro artigo aqui do blog eu já mostrei o satélite Alos, suas características, aplicações e sensores.
No caso, o sensor de microondas PALSAR (Phased Array type L-band Synthetic Aperture Radar – Radar de abertura sintética de banda L tipo Phased Array) capaz de obter imagens diurnas e noturnas sem a interferência de nebulosidade.
O mesmo oferece desempenho superior do que o radar de abertura sintética (SAR) do JERS-1.
O PALSAR também possuí o modo de observação vantajoso ScanSAR, que permite adquirir uma largura de 250 a 350 km de imagens SAR (dependendo do número de varreduras) em detrimento da resolução espacial.
Essa faixa é três a cinco vezes mais larga do que as imagens SAR convencionais.
Sensor ALOS PALSAR-2
No segundo semestre de 2014 foi lançado o satélite Alos 2. O mesmo, entre outros sensores, levou a abordo o sensor PALSAR 2.
Este poderoso sensor foi desenvolvido pela RESTEC (Remote Sensing Technology Center of Japan).
O PALSAR 2 possui diversas especificações técnicas sobretudo na resolução espacial (1m até 100m), dependendo do modo de operação do sensor. O sensor também teve melhorias no modo de imageamento e tamanho da cena.
Os dados deste sensor estão disponíveis desde o segundo semestre do ano de 2014, sendo que é possível programar novas coletas (programação).
Ou seja, o sensor Alos PALSAR 2 possibilita adquirir dados sob demanda.
Outras características do PALSAR
Fonte da imagem: https://docplayer.com.br/4496955-Ibge-como-sub-no-de-distribuicao-de-imagens-do-satelite-alos.html
Seguem mais algumas características do satélite Alos:
Órbita: circular, heliosíncrona, descendente, 98.16º de inclinação, período de 98.70 minutos e altitude de 691.65 km.
Horário de Imageamento: 10 h 30 min AM.
Resolução Espacial: depende do modo de operação. Os modos de operação possíveis são:
- Fine: 7,0-44,0 m; 14,0-88,0 m;
- ScanSar: 100,0 m e;
- Polarimétrico: 24,0-89,0 m.
Resolução Radiométrica: quantificação – 5 bits por píxel.
Sensibilidade Espectral: frequência: 1270 MHz (banda L)
Tamanho de Cena Básica: Também depende do modo de operação.
- Fine: 40×40 a 70×70 km;
- ScanSar : 250 x250 a 350×350 km.
- Largura de Faixa Imageada:
Fine : 40-70 km, - ScanSar: 250-350 km.
Ângulo de incidência:
- Fine 8º-60º;
- ScanSAR 18º-43º;
- Polarimétrico (modo experimental) 8º-30º.
Tamanho de Cena Básica:
Frequência de Revisita: 2,5 dias no máximo (2 dias com 95% probabilidade) para qualquer área.
Outros satélites, suas características e aplicações
Aqui no blog eu possuo diversos outros artigos a respeito do sensoriamento remoto e fotogrametria. Separei alguns deles para você.
> Pléiades: Histórico, Características e Aplicações…
> Planet: a maior e mais poderosa constelação de satélites de alta resolução existente…
> Alos: Conheça este fabuloso satélite e suas imagens…
> CBERS 4 e CBERS 4a: História e Aplicações…
> Landsat: histórico e aplicações…
> Ikonos: imagens, características e aplicações….
> GeoEye: um poderoso satélite com resolução espacial submétrica…
> QuickBird: Um satélite com uma alta resolução…
> Wordview: tudo que você precisa saber a respeito…
É isso por este artigo. Lembrando que eu também possuo uma série de cursos práticos e de livros.
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