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Interferometria: O Que É e Como Funciona?

Interferometria, você acabou de encontrar um guia definitivo a respeito do tema.

Com a leitura do mesmo você aprenderá:

Prossiga a leitura com máxima atenção.

 

O que é a interferometria por radar de abertura sintética

De acordo com Alves e outros autores, a interferometria por radar de abertura sintética (InSAR) é uma síntese da técnica SAR (Synthetic Aperture Radar – Radar de abertura sintética) e da técnica de interferometria.

No caso, os radares se abertura sintética são radares acoplados a uma aeronave ou a um satélite, e tem como objetivo localizar alvos em terra. Eles usam o movimento da aeronave, ou satélite, para “simular” uma antena bem maior do que realmente possuem.

Segundo Henderson et al. (1998), essa técnica é uma alternativa às técnicas convencionais fotogramétricas para geração de mapas topográficos com alta resolução.

 

Como funciona um radar interferométrico

O radar interferométrico é um sensor ativo que emite pulsos na região das microondas do espectro eletromagnético, essa faixa por sua vez é subdividida em bandas segundo o comprimento de onda, onde os comprimentos de onda mais longos possuem maior capacidade de penetração na vegetação do que os comprimentos de onda mais curtos.

Essa técnica é baseada na análise de fase dos sinais de radar recebidos por duas antenas SAR localizadas em posições diferentes no espaço, ou por uma mesma antena em época e posição diferentes.

 

A partir desses sinais podem ser geradas imagens de amplitude e fase, as quais são armazenadas como imagens complexas.

Essas imagens formarão o par interferométrico, e utilizando a técnica InSAR, pode-se gerar uma nova imagem, cuja fase de cada pixel (fase interferométrica) é formada pela diferença de fase entre os pixels correspondentes nas duas imagens originais.

A partir do conhecimento da geometria de aquisição das imagens e da utilização da técnica InSAR é possível converter a diferença de fase obtida em altitude.

A informação de altitude associada às medidas feitas diretamente na imagem para cada ponto, nas direções de alcance e azimute, permite a reconstrução tridimensional do terreno.

Dessa forma, um Modelo Digital de Superfície (MDS) pode ser gerado através da interferometria por radar de abertura sintética.

De maneira geral, a interferometria por radar de abertura sintética é classificada em 2 tipos:

Vamos conhecer melhor as mesmas.

Interferometria com repetição de passagem

Utiliza sistemas SAR com apenas uma antena e adquire imagens com uma defasagem temporal. Tem sido utilizada em diversos trabalhos que utilizam dados de sistemas SAR orbitais.

Como exemplos desses trabalhos pode-se citar: o trabalho desenvolvido por Nievinski e Souza (2005) e Rebelo (2007), dentre outros.

 

Interferometria de passagem única

Utiliza sistemas SAR com duas antenas receptoras. Assim, o par interferométrico é obtido ao mesmo tempo.

O trabalho mais divulgado desenvolvido utilizando esse tipo de interferometria SAR foi à missão SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) ocorrida em 2000 que obteve dados de elevação em uma escala quase global e gerou o mais completo banco de dados topográfico de alta resolução da Terra.

 

Vantagem da utilização de radar interferométrico

A principal vantagem de se utilizar dados obtidos por radar de abertura sintética é que os mesmos possuem a capacidade de operação durante dia e noite e, também, sobre qualquer condição climática.

 

Radar interferométrico – Aplicações da técnica InSAR

A técnica InSAR é utilizada para medir a superfície topográfica e suas mudanças no tempo.

Por explorar a fase do sinal coerente, a interferometria permite explorar os aspectos quantitativos e, portanto, ligado à geometria do relevo, além da usual abordagem interpretativa, com aplicação em diversas áreas, como:

Na Geodésia, a técnica de interferometria é aplicada nos posicionamentos por GNSS (Global Navigation Satellite System), e também é utilizada pela tecnologia VLBI (Very Long Baseline Interferometry), que por sua vez é usada para determinar a escala do sistema ITRF (International Terrestrial Reference Frame).

 

Radar interferométrico – Fonte utilizada para a produção do post

Este artigo foi adaptado a partir do texto original existente no artigo “Fundamentos de processamento interferométrico de dados de radar de abertura sintética, de autoria de Alves e outros autores. O mesmo pode ser acessado neste link.

 

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Módulo 10: delimitação de bacias hidrográficas

 

Módulo 11: demarcação urbanística no QGIS

 

Módulo 12: mapa de classes de declividade (com MDE – Alos Palsar)

 

Módulo 13: mapa de prospecção de áreas para instalação de usinas solares fotovoltaicas

 

Módulo 14: elaborar mapa de classes de solo

 

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